I'm very afraid to have to say

that I’m felling extremely low in charge!
And more afraid as I can´t find my re-charger!!!!!!
Is this it? Am I gonna get it now?

Que será isto??

.......são quase sete horas da tarde. Como tem vindo a acontecer, chove sem parar de uma forma aborrecida, que não deixa ninguém andar na rua a não ser por extrema necessidade. Chove sem parar mas o céu está com uma cor estranha, como que com um filtro amarelo que torna a atmosfera iluminada como se o céu estivesse aberto, mas não está.
Mas, que é isto? Ou melhor, quem é esta? Quem será esta mulher a correr debaixo de tanta chuva.....e se isto não chegasse, a correr descalça e nua pela cidade?
Como que de propósito, quase todas as portas de prédios ou casas, tem a si encostadas, uma ou mais pessoas, conforme a largura, que se abrigam da água enquanto vão saltando de abrigo em abrigo.
Logo hoje, que esta mulher bem desejaria que não estivesse ninguém por perto! Logo hoje, que ainda com a luz do dia se encontra a correr, à chuva, e, . . . nua!
Mas.....onde é que ela está a entrar? Então ali não é a porta do consultório da doutora???...!!!
.
.
.
.
Vamos recuar no tempo só por umas horas.
.
.
Amanhã é o dia do julgamento de um industrial acusado de vários crimes, entre eles o de branqueamento de capitais provenientes de negócios ilegítimos.
A sua advogada, na ausência de argumentos de defesa suficientes, quero dizer fortes, porque suficientes tem ela, mas desprovidos de qualquer essência de qualidade, e como prevê que neste caso o seu tão usual “aguardamos justiça” não sortirá qualquer julgado que beneficie o seu constituído, optou pelo caminho que tantas vezes tem seguido e tantas outras lhe tem valido, o assédio ao juiz!
.
.
.
.
o que será isto? verdade? mentira? ficção? realidade?
Qualquer dia, eu digo.

Um país tão bonito....

mas ninguém é perfeito!
O pouco que conheço dos EUA, (New York, Los Angeles e Miami), e dos americanos com quem me dei pessoalmente ou profissionalmente, até hoje, diz-me que o país é realmente muito bonito e diversificado ( e ainda não andei pelos parques naturais e outros sítios...) mas que os habitantes, e tenho pena de não conhecer nenhum Native American, são uma mescla no mínimo estranha!
Ouvi e presenciei, (aparte do cinema) as situações mais estúpidas imagináveis!
Hoje no Público vem talvez a primeira crítica cinematográfica digna deste nome, neste jornal em forma de Carta ao Director e pela mão de Gonçalo Tapadas de Lisboa.
O filme é o Babel.
Os actores, a fotografia e direcção estão muito bem.
O argumento é que peca em muitas situações: qual era a necessidade de pôr o pequeno marroquino a masturbar-se a pensar na irmã??
Se o pusessem a atirar seixos pelo monte abaixo só se tinha ganho!
A escolha de flash-backs tão prolongados (fazem-me lembrar a série Perdidos!!) só vem baralhar as situações estúpidas do argumento.
Para mim, a única peça de realce vem dos sketches da jovem japonesa, que mantém até ao final, a impressão que se vai suicidar, o que não se concretiza e ainda bem!
-
Toda esta estupidez, é típica dos E.U.A., e podemos assistir todos os dias na televisão ou cinema, aquelas situações desde filmes de acção, crime, política, tribunal, etc etc.
Este povo aprende o quê na escola?
-Ok, ele matou o outro porque o morto está no chão junto a ele, ele tem a arma na mão a fumegar e há mesmo uma testemunha, MAS, a polícia esqueceu de lhe ler os direitos!!! e à testemunha não lhe foi facultado advogado depois dela pedir e antes de depor, portanto o tipo vai embora ileso e livre de qualquer responsabilidade! Livra se algum dia nos vamos transformar nisto!!
-
Hoje no Público, vem mais uma notícia, no mínimo abstracta, absurda e mesmo macabra:
Numa cerimónia em honra ao Quinto Regimento de Marines, aos seus 100 soldados mortos no Iraque, fizeram uma “Instalação” (é o melhor que posso encontrar para isto), onde colocaram sobre uns plintos de madeira, os cem pares de botas que podiam ter sido deles, as cem armas e capacetes, que podiam ter sido deles, mas os 100 pares de placas de identificação que foram deles, estiveram em parada de homenagem!!
Só faltaram possivelmente os cem esqueletos para a charada ser perfeita! ! !
Schade......

Afinal,

fui votar !
Um revez ao meu “apolitiquismo”.....

Um Bocadinho de

música sem som......

A música é muito

agradável, e a paisagem ainda é melhor.
Isto seria perfeito se fosse verdade!
O que falta para ser verdade é a ausência de música. Quero dizer, de música física, ou melhor de ondas de rádio pois a música, essa está sempre na minha cabeça. Só que ás vezes só na minha imaginação e nesse momento era o que se passava.
Estava sentado a almoçar, repartindo alguns pedaços de queijo com os cães, enquanto me perdia absorvido pela beleza do que os meus olhos contemplavam avidamente.
A música, essa era a “Women of Ireland” que tinha acabado de ouvir antes de sair do escritório, mas não estava completa. estava só no interior do cérebro, não estava nos ouvidos. Nada é perfeito!
O sol aquecia-me a parte da frente do meu corpo enquanto que nas costas sentia alguma frescura, proveniente da minha própria sombra.
Sentado num banco corrido de madeira, e sem encosto mantinha-me em equilíbrio, como forma de poder aproveitar aquele sol de primavera que custava a chegar mas que não fosse o termómetro, parecia já aí estar.
Eram estes dias que eu tanto tinha esperado, e daí para a frente as prospectivas adivinhavam-me bem promissoras.
Não tardaria estaria a sentar-me naquelas pedras que tão bem conheço e a desfrutar de uma massagem de água fresca do rio que batendo com tanta força nos meus ombros, e costas me aliviariam do inconveniente das dores de pescoço e mesmo das ameaçadoras vertigens que simultaneamente me afligem e agradam...
Habituei-me a essas vertigens ou melhor, habituei-me a me habituar de forma que quando elas ameaçam aparecer eu sinto-me como que num corrupio de sensações estranhas que escolhi como fossem boas! É como um miúdo que vai andar de carrossel e que ao mesmo tempo que tem receio de cair, sente-se fisicamente satisfeito com aquela sensação de perda de equilíbrio!
É um hábito ou escolha que me permite passar por essas crises sem prejuízo psicológico, penso eu. Pelo menos funciona, isso é verdade.
Mas esta pausa do nada ou tudo fazer, é um dos momentos mais esperados do dia, esta e a seguinte, que se tudo correr bem como espero, de seguida irei para a varanda do escritório, com um copito de whisky e possivelmente “endormeçer” (isto não deve existir mas é o que eu chamo a fazer uma siesta, meio a dormir meio acordado) enquanto que ia pensando, idealizando o que iria expor no próximo mês. Quem e como. Isto, sempre desejando que uma personagem não me brinde com alguma aparição... que isso estraga-me o mês todo!
.
Pois, isto meus amigos era o que se passava em tempos normalmente anormais, e era tão bom que foi com o que hoje acordei a sonhar! Mas já não acontece, só mesmo em sonhos. Mas que era bom, era.....

Não é Sempre...,

...............e apetece-me muitas vezes, mas não é sempre.
Mas hoje tem apetecido todo dia e aqui vai:

ABORTO*

Que história é esta do referendo?
Que pergunta é essa?
O que é que querem combater?
E o que é que deveriam combater??
-
O importante é o Aborto? ou é quem os Faz? ou é quem os executa?
Não será uma Pessoa a quem vai ser negado o direito de viver? Por vários motivos?
-
-Para mim, atenção que eu digo tudo isto, porque é o que eu penso, é o que eu acho, não tem qualquer carácter vinculativo se bem que lá no fundo eu gostasse que assim fosse!
Para mim, quando um coração bate, há Vida!
-
Não sei a que dia ou semana ou mês isto acontece, mas acontece e logo segundo qualquer compêndio, o coração funciona porque há vida!
Parece que uma pessoa pode viver sem muitas partes do seu corpo, mesmo sem cérebro, mas sem coração é que não pode (excluo deste pensamento qualquer forma de aparelho ou tecnologia que o substitua)!
Ora matar é proibido e penalizado por quase todos os códigos penais, pelo menos dos países ditos civilizados e como parece que estamos dentro desse privilégio, logo matar em Portugal é ilegal!
-
Agora vamos ao feto.
Posso aceder que o mesmo não é uma pessoa enquanto que seu coração não funciona. Se bem que tenho os meus dias.... Mas vamos partir deste princípio.
Ora uma mulher (ou rapariga) desde que produza um acto sexual, pode engravidar desde que se cumpram certos requisitos que vou agora deixar de parte (por não serem necessários).
Se o acto sexual foi consentido e origina uma gravidez, até que o coração do feto comece a laborar acho, creio, aceito que se possa pensar numa interrupção dessa gravidez, se se previrem causas ou consequências que possam vir a perigar o bom desenvolvimento desse feto numa pessoa, saudável, e por mais variadíssimos que estes possam ser, que nem vou entrar nessa discussão.
Se o acto sexual foi imposto ou mesmo resultado de violentação, acho, aceito que se ponha fim a uma possível gravidez! E de imediato, salvo excepções da escolha da engravidada, seu direito.
-Até aqui nada de novo, acho eu.
Agora a haver a interrupção da gravidez, quando? onde? e por quem?
Aqui não tenho qualquer dúvida, só por pessoal devidamente especializado e legalizado para essa operação!
De forma nenhuma, nunca, na clandestinidade, e ou por pessoal não credenciado e sem meios ou recursos para o acto e para a manutenção da boa saúde da intervencionada ! NUNCA.
-
E aí é que está a grande questão, e não a vejo ser discutida!
Já disse o que acho do Aborto, e da escolha de o praticar por quem e onde.
Agora vou direcionar a minha indignação.
O que o governo que dirige o país, as autoridades, a lei e sobretudo, a ética devem fazer é perseguir e condenar todos estes oportunistas criminosos, sanguessugas profissionais exploradores da infelicidade de outrem, muitas vezes intocáveis!!
Nestes é que se devem concentrar as baterias legais, policiais, jurídicas e penais!
Estes é que deverão ser perseguidos sem qualquer apelo ou desagravo e tornar a terra livre de semelhante espécie de criminosos, sejam eles simples (!!) angariadores de clientes para abortadores, os abortadores sem escrúpulos que vivem da desgraça e da falta de informação e formação dos que exploram, melhor, das que exploram!
-
E eu desde muito pequeno, sempre ouvi dizer que este ou aquele ou esta ou aquela, fulana/o enfermeira/o médica/o “fazem abortos”! Estão ou estavam riquíssimos ! E faz-se aqui e ali e acolá, e custa tanto e tão pouco ! E que morreu por isto e por aquilo ! E que correu bem e que correu mal ! E toda a gente ouve, sabe e não reage! Nunca! E de vez em quando, quando dá jeito politicamente lá se retoma o assunto! Mas sempre pelo lado errado da questão mantendo-se tudo na mesma, fazendo só fumo nos olhos das pessoas, enquanto com isso se vão encobrindo problemas iguais ou maiores!
-
Se formos a ver todos os envolvidos no NÃO, ao pormenor, podem crer que se encontravam bastantes, muitos mesmo, que já o patrocinaram, já o fizeram, já o provocaram e apoiaram e que possivelmente também usufruíram de qualquer forma, monetária ou social desse acto escondido, criminoso mas calado!
-Só tenho assistido a grandes cabeças pensadores, (efectivamente mas não no seu melhor!) a explanarem os seus motivos para o SIM e para o NÃO, estou tão farto desta trampa desta hipocrisia!
Eu sei que alguns são levados por ondas involuntárias de seguidismo, partidário (como se se pudesse partidarizar um útero!) ou de crédito social, mas também sei uma coisa: eles não pararam para pensar em qual é realmente o problema! Nem o vão fazer, porque sabem uma coisa? Pouco depois deste referendo, vão todos retomar as suas vidinhas. Uns por bem outros por mal, e até que seja necessário atirar areia e fumo ao cidadão outra vez, não vão sequer parar para pensar sobre o assunto! Eles nem agora que a questão está em cima da mesa, pensam......


Proponho talvez um outro referendo para manter as pessoas anestesiadas enquanto vão sendo comidas, mastigadas lentamente:
-Aceita que se mate um filho que falhe por dois anos consecutivos o exame de condução?
Então? é uma pergunta tão válida como a outra!
*
O que me vale é que eu nem sequer vou votar!
Não vou votar por um país que não me trata, não me ajuda nem me deixa ajudar. Que simplesmente só existe na idiótica imaginação de alguns, principalmente dos que o exploram até ao tutano ( o nosso claro, ou que esperavam?! ) e dos que estupidamentemente se mantém acarneirados nesta grande paródia.
Não não vou! Nem a pergunta está bem feita, nem a questão é essa nem..........