terça-feira, fevereiro 20, 2007

Um país tão bonito....


mas ninguém é perfeito!
O pouco que conheço dos EUA, (New York, Los Angeles e Miami), e dos americanos com quem me dei pessoalmente ou profissionalmente, até hoje, diz-me que o país é realmente muito bonito e diversificado ( e ainda não andei pelos parques naturais e outros sítios...) mas que os habitantes, e tenho pena de não conhecer nenhum Native American, são uma mescla no mínimo estranha!
Ouvi e presenciei, (aparte do cinema) as situações mais estúpidas imagináveis!
Hoje no Público vem talvez a primeira crítica cinematográfica digna deste nome, neste jornal em forma de Carta ao Director e pela mão de Gonçalo Tapadas de Lisboa.
O filme é o Babel.
Os actores, a fotografia e direcção estão muito bem.
O argumento é que peca em muitas situações: qual era a necessidade de pôr o pequeno marroquino a masturbar-se a pensar na irmã??
Se o pusessem a atirar seixos pelo monte abaixo só se tinha ganho!
A escolha de flash-backs tão prolongados (fazem-me lembrar a série Perdidos!!) só vem baralhar as situações estúpidas do argumento.
Para mim, a única peça de realce vem dos sketches da jovem japonesa, que mantém até ao final, a impressão que se vai suicidar, o que não se concretiza e ainda bem!
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Toda esta estupidez, é típica dos E.U.A., e podemos assistir todos os dias na televisão ou cinema, aquelas situações desde filmes de acção, crime, política, tribunal, etc etc.
Este povo aprende o quê na escola?
-Ok, ele matou o outro porque o morto está no chão junto a ele, ele tem a arma na mão a fumegar e há mesmo uma testemunha, MAS, a polícia esqueceu de lhe ler os direitos!!! e à testemunha não lhe foi facultado advogado depois dela pedir e antes de depor, portanto o tipo vai embora ileso e livre de qualquer responsabilidade! Livra se algum dia nos vamos transformar nisto!!
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Hoje no Público, vem mais uma notícia, no mínimo abstracta, absurda e mesmo macabra:
Numa cerimónia em honra ao Quinto Regimento de Marines, aos seus 100 soldados mortos no Iraque, fizeram uma “Instalação” (é o melhor que posso encontrar para isto), onde colocaram sobre uns plintos de madeira, os cem pares de botas que podiam ter sido deles, as cem armas e capacetes, que podiam ter sido deles, mas os 100 pares de placas de identificação que foram deles, estiveram em parada de homenagem!!
Só faltaram possivelmente os cem esqueletos para a charada ser perfeita! ! !
Schade......